sexta-feira, 10 de maio de 2013

Lara Gabrielle




Santos, terça-feira, 07-MAIO-2013

À  ...

Ref. Apoio / Patrocínio

            Vimos pelo presente expor e solicitar a Vossa Senhoria apoio para o início do Projeto Passeia Favela a ser realizado em uma data a combinar.

            O evento tem como objetivo proporcionar aos moradores de favelas de Santos o conhecimento dos pontos turísticos de nossa cidade, e levar aos mesmo informação sobre diversos assuntos, como saúde por exemplo, além disso queremos proporcionar aos mesmos contato com o esporte, o objetivo maior seria a realização de um trabalho escolar, que visa levar cultura e lazer as pessoas menos favorecidas.

            O projeto exige que os moradores se locomovam do lugar onde moram para fazer a visita à um ponto turístico, venho pelo presente solicitar um meio de transporte para essa locomoção.

            Anexo a este ofício, segue projeto do evento, programação e cotas de patrocínio, que podem ser alteradas conforme acordo entre as partes.

            Certos de que poderemos contar com seu importante apoio, nos colocamos à disposição no aguardo da resposta.






 Santos, terça-feira, 07-MAIO-2013

Atenciosamente,

_______________________

Lara Gabrielle B. do Amaral
Idealizadora do Projeto


R. A - Vila dos Criadores, nº90, Alemoa
CEP.: 11095-610
Santos, SP
(13) 8833-3252
(13) 9111-4014
lara__gabrielle@hotmail.com







Santos, terça-feira, 07-MAIO-2013

À Prefeitura Municipal de Santos

Ref. Solicitação de Serviço

            O Projeto Passeia Favela, que se inicia agora, com a ajuda de representantes comunitários, que residem nas favelas de Santos, vem respeitosamente à presença de Vossa Senhoria solicitar autorização para realização de palestras sobre saúde, na (que lugar público?), em uma data a combinar.
            O evento se destina à levar informação aos moradores de favelas de Santos, com o objetivo de mostrar com clareza os problemas que suas comunidades enfrentam, o projeto espera proporcionar aos mesmos, conhecimento sobre a cidade, dar palestras sobre saúde, higiene, prevenção, que pode ser ministrada por um enfermeiro do PSF do bairro. (falar com o HEDER primeiro)
Certos do deferimento do pedido, aguardamos a autorização.




Santos, terça-feira, 07-MAIO-2013
Atenciosamente,

_________________________

Lara Gabrielle B. Do Amaral
Idealizadora do Projeto


R. A - Vila dos Criadores, nº90, Alemoa
CEP.: 11095-610
Santos, SP
(13) 8833-3252
(13) 9111-4014
lara__gabrielle@hotmail.com

















PROJETO


            O Projeto Passeia Favela foi criado com o intuito de fazer com que as pessoas conheçam a cidade de Santos, principalmente, as menos favorecidas,  que talvez nunca tiveram contato com a cultura, que não tem informação, é a única oportunidade que os jovens das comunidades têm para escapar da violência e da pobreza e não se envolver com o narcotráfico.
            O Projeto também visa informar as comunidades sobre diversos assuntos que são problemas nas comunidades, como por exemplo, gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, higiene, prevenção de doenças, entre outros...
            Além de promover interação entre bairros da cidade, o projeto também quer levar o esporte   como lazer para as comunidades, esse projeto é produzido por correspondentes comunitários que são moradores das favelas, que querem o melhor para a comunidade crescer.


A PRIMEIRA PARTE DO PROJETO

            Como maio é o mês das mães, esse início do projeto pretende levar algumas mães, em um ponto turístico da cidade, como por exemplo o Orquidário de Santos,  fazendo com que elas conheçam um pouquinho da cidade e depois recebam uma palestra sobre Prevenção de Doenças, essa palestra pode ser ministrada por um enfermeiro que trabalha no PSF do bairro.


SEGUNDA PARTE DO PROJETO

            Um grande problema em Santos, é o grande número de mães adolescentes, por isso, o projeto quer levar adolescentes que já são mães, à um lugar onde elas nunca tiveram a oportunidade de ir e para uma palestra sobre doenças sexualmente transmissíveis, fazendo com que aconteça a interação do grupo, não só de mães do mesmo bairro, assim cada uma se apresenta e conta um pouco da sua história.

TERCEIRA PARTE DO PROJETO

            Drogas, é um problema frequente na cidade, então o projeto deseja conscientizar os jovens, falar sobre isso nas escolas já é normal, mas a cidade precisa que eles realmente ouçam, e que eles falem o que pensam sobre isso. Então o projeto quer levar a esses jovens, o esporte como solução desse problema. Incentivando os mesmos a esporte, lazer, integração e associativismo. Tendo assim competições nos fins de semanas para os seguintes Sub 10, Sub 14, Amador e Veterano...


QUARTA PARTE DO PROJETO

            No mês de junho, tem a tradicional Festa Junina, que todo ano é comemorada no bairro, esse evento promove aos moradores, que esse evento não aconteça somente com os moradores do mesmo bairro, para que aconteça interação entre eles.







PROGRAMAÇÃO


            A primeira parte do projeto está prevista para o mês de Maio, (ponto turístico de Santos ?)

            A segunda parte do projeto está prevista para o início do mês de Junho, (lugar público para palestra?)

            A terceira parte do projeto está prevista para o fim do mês de Junho, (lugares públicos ligados a esportes?)

            A quarta parte do projeto está prevista para o fim do mês de Junho, em um espaço da comunidade, o Galpão. 

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Lendas e Historias


HISTÓRIAS E LENDAS DE SANTOS
Uma vila no meio do lixo

Das favelas que surgiram na Baixada Santista, uma das mais pobres, quase um marco da situação econômica a que chegou o Brasil nos anos finais do século XX: a Vila dos Criadores se consolidou na década de 1990 em meio ao depósito de lixo formado (a partir de 1972) no extremo da área de mangue da Alemoa, entre o Distrito Industrial e o Rio Casqueiro/Estuário. Não por acaso: seus habitantes viviam da coleta de restos de lixo que pudessem reciclar, e mesmo de restos de alimentos que ainda conseguissem engolir, disputados aos urubus que infestavam o local.
Com o esgotamento da capacidade de recebimento de lixo nesse local, e a necessidade de instalação de sistemas para manejo ambiental nesse lixão, bem como no então criado aterro sanitário do Sítio das Neves (área continental de Santos), os catadores de restos de lixo tiveram seu acesso ao depósito impedido em janeiro de 2003, mas, por falta de opção, continuaram residindo nas imediações, do que resultou a continuidade da Vila dos Criadores.
A imprensa já registrava em 15/3/1976 a presença dos catadores no lixão da Alemoa:


[...] O fechamento da área da descarga do lixo será condição essencial para a realização do aterro sanitário. Além disso, será eliminado um problema social, pois homens e mulheres que vivem de separar objetos do lixão não mais poderão exercer essa atividade. Na área, a Prodesan vai exercer uma atividade privada, portanto terá o direito de fechar o terreno. E a movimentação de equipamentos pesados exige também o fechamento do local, para proteger pessoas estranhas ao serviço, que poderiam acidentar-se. [...]
Entre os muitos problemas dessa comunidade, um incêndio, assim registrado peloDiário Oficial de Santos, na edição de 11 de agosto de 2004:
Incêndio na Vila dos Criadores - Três casas foram destruídas pelo incêndio de ontem na Vila dos Criadores. As 15 pessoas que fazem parte das famílias que moravam no local foram atendidas pelos técnicos do Centro de Referência Social da Alemoa, da Secretaria de Ação Comunitária e Cidadania (Seac). De acordo com os vizinhos, o incêndio começou por volta das 12 horas e às 14h30 já havia sido controlado pelo Corpo de Bombeiros, que ainda não revelou a causa do incêndio. Felizmente, ninguém ficou ferido. Os moradores foram para casa de parentes, dispensando abrigo da Seac, mas as três famílias perderam todos os bens como roupas, móveis e alimentos.
Trabalhando com lixo

Metropolização, conurbação, verticalização. Os santistas passaram a segunda metade do século XX se acostumando com essas três palavras, que sintetizam um período de grandes transformações no modo de vida dos habitantes da Ilha de São Vicente e regiões próximas. 
Um dos grandes problemas que a Baixada Santista sentia já então a necessidade de equacionar era o da destinação do lixo. Ao mesmo tempo, surgiu uma nova questão social: o que fazer com a população pobre que se instalou próximo aos depósitos de lixo e passou a viver como coletora/recicladora de objetos e restos de alimentos. Olixão da Alemoa, desativado em 2003, continuava sendo notícia no final de 2004, como se observa na matéria publicada em 10 de dezembro de 2004 no jornal santistaA Tribuna:

ECOLOGIA
Lixão reciclado
Área que recebia detritos na Alemoa deverá abrigar um Parque Ecológico Municipal
Da Reportagem
A menos de um mês da data de aniversário de sua desativação, a área do antigo Lixão da Alemoa, na Vila dos Criadores, deixará de pertencer à Zona Portuária do Município para integrar a Zona de Preservação Paisagística.
A proposta de alteração do mapa do zoneamento da área foi aprovada por unanimidade na última reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CMDU). Mas a reclassificação da região, estabelecendo as atividades que poderão ser admitidas no local, ainda depende de novas discussões no CMDU. Como não haverá mais reunião do Conselho este ano, a mudança só deverá ser efetivada em 2005.
Sugerida pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Santos, a alteração visa adequar a legislação municipal e garantir a instalação do Parque Ecológico Municipal no local.
Até o momento, o projeto encontra-se "em fase de estudo" pela Secretaria Municipal de Meio-Ambiente (Semam). Também não há data de quando começará a ser executado. Tudo ficará para ser definido pelo próximo governo.
No entanto, é praticamente certo que o futuro parque não abrangerá a totalidade da área do antigo Lixão. Parte do terreno desativado deverá continuar recebendo os detritos destinados ao transbordo até o Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na área continental.
A separação do material de reciclagem antes do envio para o aterro, como acontece no Parque Ecológico de São Vicente, no antigo Lixão do Sambaiatuba, ainda será avaliada pelos técnicos da Prefeitura.
Com o fechamento do Lixão, depois de uma longa briga judicial que envolveu a Cetesb e o Ministério Público, os ex-catadores foram proibidos de ingressar na gleba controlada pela Terracom.
A empresa vencedora da licitação para coleta e destinação final dos detritos sólidos mantém uma equipe de seguranças. Ninguém pode entrar sem autorização, inclusive a Imprensa.
Afastados do trabalho no Lixão, cerca de 100 moradores da Vila dos Criadores foram aproveitados na frente de trabalho da Prefeitura. Eles fazem limpeza de rua e serviços de ajudante geral, em troca de um salário mínimo.
Outros, porém, ficaram de fora e permanecem sobrevivendo da reciclagem. O trabalho é realizado na rua, de forma bastante precária (ver matéria).
"O mais provável é que os recursos sejam obtidos por meio de convênios com os governos Estadual e Federal"
Carlos Tadeu Elzo
Chefe do Planejamento Ambiental da Semam

Obrigação - A criação do Parque Ecológico faz parte do projeto de recuperação da área degradada. A exigência foi imposta pela Cetesb durante o processo de desativação, que se arrastou por mais de 10 anos.
De acordo com o chefe do Departamento de Planejamento Ambiental da Semam, Carlos Tadeu Eixo, há previsão de recursos do Orçamento de 2005 para o projeto. Mesmo assim, a Prefeitura espera realizar parcerias para a implantação do parque.
"O mais provável é que os recursos sejam obtidos por meio de convênios com os governos Estadual e Federal", disse Eizo, que ainda não tem um cálculo de quanto custará o parque.


Em 2005, a área do antigo Lixão da Alemoa deverá integrar a Zona de Preservação Paisagística
Foto: Raimundo Rosa, publicada com a matéria
Usina - Entre 1972 e janeiro de 2003, período em que esteve em funcionamento, o Lixão recebeu milhões de toneladas de lixo. Durante essas três décadas, o descarte produziu uma montanha de detritos, hoje cobertos por uma vegetação rasteira.
Por causa dos gases tóxicos, a área é considerada imprópria para projetos habitacionais.
Em fevereiro deste ano, a Prodesan anunciou que mantinha contatos com o governo do Canadá para instalar uma usina de energia no local. A geração seria feita a partir da exploração do  gás metano, substância que emana de resíduos orgânicos em decomposição.
Ex-catadores ainda vivem de reciclagem
A desativação do Lixão da Alemoa não foi suficiente para acabar com o trabalho de reciclagem na Vila dos Criadores. Os ex-catadores agora trabalham na via que dá acesso ao local. A menos de 50 metros da área de transbordo, um depósito de material foi improvisado numa calçada. Os produtos não aproveitados são descartados e queimados na rua por moradores.
Para garantir a sobrevivência, um grupo de ex-catadores pára os caminhões que vão até o local depositar o material recolhido em caçambas. Eles retiram os produtos recicláveis antes de serem enviados ao Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na área continental.
"Só alguns motoristas de empresas particulares deixam a gente fazer o recolhimento. Os caminhões da Terracom, mesmo quando estão cheios de material de reciclagem, seguem direto", afirma o desempregado André Luiz Lopes Pereira.
O ex-catador diz que se inscreveu na frente de trabalho, mas não foi chamado. O salário que é pago pela Prefeitura também foi considerado "muito baixo". Ele garante que dá para faturar mais trabalhando por conta própria.
"No tempo do Lixão, dava até para tirar R$ 1.800,00 por mês, no período de festas de final de ano", conta Pereira, que reclama da falta de amparo do Poder Público. "A gente tinha que ser indenizado quando fecharam o Lixão. O que vou fazer da vida sem estudo e sem trabalho?"
Mais caro - O que mais revolta os ex-catadores é o fato de que papel, plástico, vidro e material estão sendo "enterrados" no aterro sanitário. Como não há separação por tipo de lixo, materiais orgânicos e recicláveis têm o mesmo destino. 
Fabiano Ranulfo Andrade, de 27 anos, não entende o motivo da proibição. "Como a Prefeitura paga por lixo recolhido e transportado, seria mais barato se a gente fizesse a separação. Acredito que o peso cairia pela metade e o custo também", diz o ex-catador.
No dia 7 de janeiro de 2003, o Lixão da Alemoa foi desativado oficialmente. Depois de funcionar por mais de 30 anos, o local deixou de receber o lixo produzido na Cidade. Simultaneamente, passou a operar o Aterro Sanitário do Sítio das Neves, na área continental, com capacidade para receber 2,8 milhões de toneladas de lixo. O novo aterro tem uma vida útil estimada de 20 anos. Na oportunidade, o prefeito Beto Mansur (PP) informou que tinha planos para aterrar a área do antigo Lixão e utilizá-la para o plantio de árvores. A idéia era criar um "segundo horto municipal".

Mais até hoje o seu cotidiano continua, com duas  ações com o ministério publico, não podendo melhorar suas condições de Saúde, Social, Educacional etc... e cada vez maiores invasões em um local que se encontra mais de (400) Quatro sentas familias e aumentando !!!     






sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A mobilização para essa ação partiu de um incentivo coletivo de transformar, começou de uma idéia de limpar a creche e começamos limpando e iniciando a criação de um jardim na frente da creche, separamos o lixo reciclável, veja como foi à ação.






Mutirão na creche de Natal pela educação Vila dos Criadores 2010.mp4

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

grandes ideias nascem de pequenas causas

Eu faço a diferença

No meu barraco: Lixo orgânico vira compostagem desde as folhas das árvores ate as cascas cítricas, que é reutilizado no jardim, horta e vasos.
Outros materiais são separados tais como:
Plásticos ex: garrafas pet, sacolas e etc...
Metais: os metais separam da seguinte forma:
Ferros, alumínio, cobre, complementando minha renda, pois é de fácil comercialização.
Na minha comunidade a reciclagem é feita também de forma seletiva só que pouco aproveitada, pois o orgânico não e muito aproveitado, mas os recicláveis de valor comercial são revendidos nos comércios de sucatas da comunidade.
Muitos moradores tem como sua única fonte de renda a reciclagem, mas ainda e feita de forma informal, pois poderiam se organizar em forma de cooperativa.
Mas também poderíamos reciclar o óleo de cozinha que também pode gerar renda, pois podem ser revendido para empresas de gerenciamento de resíduos.
Podendo até ser instalado na comunidade um amplo projeto de reciclagem.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010




Associação de Desenvolvimento à Cultura e Cidadania "Gueto"

Nós da Associação de Desenvolvimento à Cultura e cidadania "Gueto" viemos por meio desta pedir a colaboração dos senhores para nosso projeto de inserção da cultura nas comunidades, com o envolvimento de pessoas da própria comunidade, passando conhecimentos atravéz de rodas de conversa e oficinas; tais como capoeira, futebol, danças populares, grafite e com a implantação de uma biblioteca comunitária um espaço de leitura e difusão da educação através do hábito da leitura.

Nós da Vila dos criadores viemos solicitar a sua ajuda para um jogo chamado “OASIS” no qual em 1(hum) mês descobrimos sonhos , planejamos , arquitetáramos e em 2(dois) dias realizamos o sonho.

Desta vez o sonho da comunidade é a reconstrução do playground e manutenção do galpão, onde acontecem as festas da comunidade e também é utilizado como quadra poli esportiva.

Thiago Lisboa Sanches      Ronaldo Pereira      Daniel Alan de Brito
“Que deus abençoe e ilumine a caminhada dos guerreiros”
ACESSE OS BLOGS :guerreirodaalemoa@blogspot                                http://guerreiropdireitoshumanos.blogspot.com
                                   
    Lista de material

·         Tintas (Esmalte sintetico , latex, acrilico etc...)
·         Tela metalica p/ alambrado
·         blocos
·         cimento
·         areia
·         pedra(brita)
·         traves de futsal
·         madeira
·         pregos , parafusos , porcas
·         corda
·         correntes
·         refletores
·         cabo eletrico 6mm
·         transporte
·         e tudo que puder ajudar